Mont Serein : curtir neve na montanha em fevereiro a 1h de Avignon, 1h e meia de Marseille

No lado norte da mais famosa montanha da Provence « Mont Ventoux » está implantada a 1400m de altitude a estação de esqui do « Mont Serein » que é nada… Read more “Mont Serein : curtir neve na montanha em fevereiro a 1h de Avignon, 1h e meia de Marseille”

“Quem viu Paris e não Cassis, não viu nada” Mistral – Nobel de literatura francês

Envolta numa paisagem de florestas de pinheiros, rochedos ocre ou brancos, vinhedos que se estendem até o Mediterrâneo, Cassis é um vilarejo encravado entre dois monumentos da natureza:  o Cap Canaille (a mais alta falésia marítima da Europa) de cor ocre reluzente e a famosíssima reserva ecológica das Calanques com rocha de calcário branco.

“Qui a vu Paris et pas Cassis, n’a rien vu.”

” Quem viu Paris e não viu Cassis, não viu nada”

Essas palavras do prêmio Nobel de literatura, Fréderic Mistral, traduzem a sedução  que Cassis exerce naqueles que a visitam.  E a magia já começa na descida da estradinha que conduz ao “vilarejo de pescadores”, que aliás não tem nada de modesto, é até bem sofisticadinho. Cassis tem um charme especial: lindas praias em pequenas baias, várias trilhas para caminhadas,  casinhas e casarões coloridos, o pequeno porto repleto de barcos, muitos terraços de pubs e restaurantes que contornam todo o calçadão da orla, uma feirinha artesanal com objetos de decoração, esculturas, pinturas e afins na pracinha do centro.

 

 

Na praia de Bestouan, que fica a 10 minutos à pé do centro, a vista para o Cap Canaille é muito linda. Ali, tem o simpático restaurante Sam Sam Beach a beira mar que oferece um espaço com espreguiçadeiras e guarda-sois para locação diária. Do outro lado da rua tem um estacionamento pago (muito difícil encontrar uma vaga mas já consegui algumas vezes esperando um pouco).

Para ir à próxima praia “Port Pin”, que é simplesmente deslumbrante e também muito frequentada, é preciso fazer uma boa caminhada. E esse é justamente um dos seus encantos. A paisagem ao longo da trilha é lindíssima e o nível de dificuldade da caminhada é mínimo. Tem muita gente com crianças pequenas e até mesmo com bebês de apenas alguns meses. Mas na parte final tem passagens por pedras um pouco escorregadias (devido a grande circulação de pessoas), por isso é aconselhável estar com calçados apropriados. A partir dos estacionamentos nos arredores de Port Miou leva cerca de 40 minutos. Importantíssimo: munir-se de garrafa de água e chapéu de sol!!!

 

 

Do velho porto no centro da cidade saem os barcos para os passeios pelas Calanques  e o trenzinho turístico. Você não terá dificuldade nenhuma em encontrar as bilheterias. Também por ali há uma loja que aluga caiaques, a outra fica em Port Miou (importante: a última possibilidade de saída é por volta das 17h).

O circuito do passeio de trenzinho leva até a falésia de Port Miou com pausa de 10 minutos para vista panorâmica da baia de Cassis e do Cap Canaille. A temporada vai de abril a outubro todos os dias, e a primeira saída começa por volta das 11h.

Os barcos que levam para visitar as Calanques  partindo de Cassis oferecem mais opções de circuitos do que os que partem de Marselha. São 4 opções de passeios: 3 Calanques ( 45 min.); 5 Calanques (65 min.); 8 Calanques (1h e meia); 9 Calanques (1h 50 min.). É recomendado comprar os tickets meia hora antes do horários de partida (consulte os horários no site). Nessa área existem várias possibilidades de se acomodar para aguardar.

Se você tiver dúvidas, questões ou se interessar por trilhas mais longas não hesite em deixar uma mensagem no comentários!!!

 

Fontaine du Vaucluse: a maior nascente da Europa

 

A Fontaine de Vaucluse (Fonte do Vaucluse) está na lista das atrações turísticas mais frequentadas da região. Seu sucesso deve-se à impressionante fonte que jorra no pé de uma falésia de 230 m de altura. Essa fonte gigantesca é a mais potente da Europa (e a quinta do mundo) com um fluxo anual de 630 milhões de metros cúbicos. É a nascente do  lindíssimo rio Sorgues com águas cristalinas que deixam transparecer o fundo recoberto de plantas aquáticas lhe dando um reflexo verde-esmeralda.

No caminho da trilha que leva ao fosso da nascente encontra-se o museu do moinho de fabricação artesanal de papel do séc. XV. A visita é gratuita.

No verão as ruelas do vilarejo são literalmente invadidas e os estacionamentos ficam lotados. Se estiver por lá neste período e sofrer de pânico de multidão, o conselho é programar sua visita para o período da manhã. Mas o gostoso é ficar por lá perambulando e depois fazer uma pausa para beber algo ou almoçar num dos restaurantes com terraço na beira do rio .

Você verá na entrada do vilarejo os quiosques dos organizadores de passeios de caiaque. Fazer a descida do rio Sorgue é uma ótima pedida! Veja mais informações aqui.